Data: 06/08/2021 (leia na íntegra)
A arrecadação por Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) chegou a um valor quase quatro vezes maior nas cidades da Região dos Inconfidentes em comparação com 2017, mesmo analisando os números arrecadados até julho deste ano. Isso se deve ao aumento da demanda do minério de ferro, tornando o CFEM uma das maiores fontes de renda dos municípios da região central de Minas.
No estado, o imposto chegou a mais de um bilhão de reais no primeiro semestre de 2021, representando um crescimento de 122% sobre R$ 670 milhões arrecadados no mesmo período no ano passado.
Até julho de 2021, Itabirito, Ouro Preto e Mariana somaram uma arrecadação de quase R$ 300 milhões, sendo que contando todo o ano de 2017, foi recebido pouco mais de R$ 90,5 milhões.
Itabirito é a segunda cidade mineira que mais arrecadou com o CFEM neste ano, com R$ 157 milhões (em 2020, o valor referente ao mesmo período foi de R$ 42 milhões), atrás apenas de Conceição do Mato Dentro, com R$ 384.094.362,05, e é o quarto município brasileiro com o maior recolhimento nacional.
De todo o CFEM arrecadado no Brasil, 41% corresponde à arrecadação em Minas Gerais, sendo o segundo maior recolhimento do imposto do país, com 2.484.668.454,50, ficando atrás apenas do Pará, com R$ 2.606.563.473,61.
As primeiras 29 posições do recolhimento do CFEM intercalam entre cidades mineiras e paraenses, sendo oito do Pará e 21 de Minas Gerais. Após Conceição do Mato Dentro e Itabirito, aparecem seis municípios mineiros entre a quinta e 11ª posição: Congonhas (R$ 270.629.813,64), Mariana (R$ 205.133.111,66), Itabira (R$ 204.350.048,90), Nova Lima (R$ 189.173.336,05), São Gonçalo do Rio Abaixo (R$ 170.646.108,79), Belo Vale (R$ 146.947.550,13), Itatiaiuçu (R$ 132.516.093).